aqui esta um video para ensinar se proteger no seu computador contra hackers
Um dos homens mais procurados do mundo é, nada mais nada menos do que um hacker. O australiano Julian Assange, dono e fundador do site WikiLeaks, provou como o vazamento e a disseminação de dados podem transtornar o cenário político mundial. A organização sem fins lucrativos, que conta com inúmeros colaboradores, foi responsável por um dos maiores escândalos já relacionados à internet. Mais de 250 mil documentos secretos do governo norte-americano, envolvendo temas como conflitos no Oriente Médio e armamento nuclear, foram a público, colocando em polvorosa governantes e diplomatas ao redor do planeta.
O problema dos Estados Unidos não acabou após a prisão de Assange em Londres (Inglaterra) ou com a suspensão temporária do site na internet. Apesar de estar fora do ar, é possível acessar a página do WikiLeaks através de 355 sites-espelhos – cópias do conteúdo do site original. Eliminar um conteúdo da web é tão difícil quanto fazer com que as pessoas parem de comentar o escândalo. Mas como foi possível que um único órgão reunisse tantas informações comprometedoras?
Um colaborador, uma pessoa que, de alguma forma, possui um dado secreto o envia para o WikiLeaks. Exemplo disso é o soldado norteamericano Bradley Manning, que está preso por ter enviado ao WikiLeaks um vídeo mostrando militares norte-americanos no Iraque matando dois jornalistas da agência Reuters. A organização de Assange possui uma equipe de jornalistas e de técnicos de informática que faz uma análise minuciosa dos documentos mandados por seus colaboradores. Após a confirmação, as informações vão a público.
Para muitos, o WikiLeaks representa a nova geração do jornalismo investigativo e colaborativo, uma vez que toda e qualquer pessoa com uma informação valiosa pode participar do site. O trabalho que deixou governantes de cabelo em pé parece ser bem aceito por boa parte da população – tanto que o WikiLeaks se sustenta à base de doações. A ideia mostra sinais de repercussão internacional. Um grupo chileno, liderado pelo psicólogo Cristián Araos, comprou o domínio “wikileakschile.org” e planeja desempenhar o mesmo papel. O hacker italiano Fabio Ghioni criou um site homônimo a seu livro Hacker Republic, que também pode vir a exercer a mesma função do WikiLeaks.
de Artur e Gabriel
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