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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Como se proteger virtualmente

aqui esta um video para ensinar  se proteger no seu computador contra hackers

Um dos homens mais procurados do mundo é, nada mais nada menos do que um hacker. O australiano Julian Assange, dono e fundador do site WikiLeaks, provou como o vazamento e a disseminação de dados podem transtornar o cenário político mundial. A organização sem fins lucrativos, que conta com inúmeros colaboradores, foi responsável por um dos maiores escândalos já relacionados à internet. Mais de 250 mil documentos secretos do governo norte-americano, envolvendo temas como conflitos no Oriente Médio e armamento nuclear, foram a público, colocando em polvorosa governantes e diplomatas ao redor do planeta.
O problema dos Estados Unidos não acabou após a prisão de Assange em Londres (Inglaterra) ou com a suspensão temporária do site na internet. Apesar de estar fora do ar, é possível acessar a página do WikiLeaks através de 355 sites-espelhos – cópias do conteúdo do site original. Eliminar um conteúdo da web é tão difícil quanto fazer com que as pessoas parem de comentar o escândalo. Mas como foi possível que um único órgão reunisse tantas informações comprometedoras?
Um colaborador, uma pessoa que, de alguma forma, possui um dado secreto o envia para o WikiLeaks. Exemplo disso é o soldado norteamericano Bradley Manning, que está preso por ter enviado ao WikiLeaks um vídeo mostrando militares norte-americanos no Iraque matando dois jornalistas da agência Reuters. A organização de Assange possui uma equipe de jornalistas e de técnicos de informática que faz uma análise minuciosa dos documentos mandados por seus colaboradores. Após a confirmação, as informações vão a público.
Para muitos, o WikiLeaks representa a nova geração do jornalismo investigativo e colaborativo, uma vez que toda e qualquer pessoa com uma informação valiosa pode participar do site. O trabalho que deixou governantes de cabelo em pé parece ser bem aceito por boa parte da população – tanto que o WikiLeaks se sustenta à base de doações. A ideia mostra sinais de repercussão internacional. Um grupo chileno, liderado pelo psicólogo Cristián Araos, comprou o domínio “wikileakschile.org” e planeja desempenhar o mesmo papel. O hacker italiano Fabio Ghioni criou um site homônimo a seu livro Hacker Republic, que também pode vir a exercer a mesma função do WikiLeaks.
 de Artur e Gabriel

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